Os imunobiológicos, medicações produzidas por sostemas biológicos vivos, com estrutura semelhantes às proteínas humanas, mudaram a história natural das doenças imunomediadas reumatológicas – que antes levavam a graves sequelas e grandes incapacidades.

Em pacientes com artrite reumatoide e espondiloartrites, por exemplo, os imunobiológicos sempre devem ser considerados nos quadros refratários ao tratamento inicial. Hoje usamos a estratégia “treat-to-target” (falamos dela aqui, lembra?), em que temos um alvo de tratamento a ser alcançado: a remissão ou baixa atividade de doença.

Em pacientes em uso de medicações modificadoras do curso de doença orais (como o metotrexato, a sulfassalazina ou leflunomida) ou ainda em uso de antiinflamatórios (no caso das espondiloartrites) e que não atingem este alvo, devemos considerar ampliar o tratamento com os imunobiológicos.